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INCENSOS
INCENSOS

Usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.

Como ainda hoje acontece, em épocas passadas o incenso era usado para quatro finalidades:

1) Para Agradar aos Deuses:
Acreditava-se que o cheiro agradável e aromático que o próprio homem sentia agradaria aos deuses ou à divindade. Vamos chamá-lo de função de oferenda do incenso.

2) Meio de Oração:
O incenso era visto como um meio para a oração. Acreditava-se que a fumaça ascendente levaria aos deuses as petições daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agradável acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses não podiam se fechar.

3) Meio de Neutralização:
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolações (animais e outros materiais). Pela mesma razão também era usado nos funerais.

4) Meio de Influência Inter-Humana:
O aroma e as vibrações do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou dão um determinado estado de ânimo às diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso é queimado. O aroma e as vibrações despertam em todas as pessoas determinadas sensações e lembrança e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.

O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (Histórico)

Entre os Hebreus (com referência no Velho Testamento)

O uso do incenso teve desde a antigüidade um sentido de purificação e proteção. Para os egípcios ele constituía uma forma de manifestação da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do além.

A partir do momento em que o incenso começou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babilônios - conquistou um papel cada vez mais importante na adoração de Deus.

Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se símbolo da oração que se eleva a Deus, significando também a adoração prestada aos deuses.

No judaísmo o incenso era símbolo da adoração e do sacrifício. O odor do incenso devia servir também para aplacar a ira de Javé. De modo geral, o incenso constitui um símbolo de adoração e de veneração a Deus.

O sacrifício do incenso e a adoração identificam, sendo ambos um sacrifício a Deus. Existem numerosas referências contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que também entre os hebreus daquela época o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas são unânimes em dizer que era apenas em torno do século VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.

Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - óleo de mirra, gálbano e olíbano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.

Eis as medidas passadas por Deus à Moisés segundo a Bíblia (Velho Testamento)

 

O INCENSO NAS FALANGES CIGANAS

 

“Alguns dos incensos e suas funções astrais:

 

MADEIRA: para abrir os caminhos

 

ALMISCAR: para favorecer os romances

 

JASMIM: para o amor

 

LOTUS: paz, tranqüilidade

 

BENJOIM: para proteção e limpeza

 

SANDALO: para estabelecer relação com o astral

 

MIRRA: incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles e também usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.

 

LARANJA: para acalmar alguém ou ambiente.

 

Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso é um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda espécie desde que o homem é homem. Mantém um poder grande de evocação espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração que provoca e que está quieta em seu lugar, tem o condão de atrair energia de toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração dependendo do patamar alcançado e da situação especial de quem as ascende. É por demais conhecido no mundo da mística astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.

 

Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes até como calmante ou nivelação energética de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o critério necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ardência e utilização, sem contar com as preferencias milenares já existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma avalanche de viventes e energias de tipos diversos. O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrações e outros tantos motivos, não é aconselhável. Fato que nos leva à necessidade de orientação, pesquisa e instrução à respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que não esteja dentro de nosso domínio de conhecimento, requer maior atenção e aprendizado.

 

Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.

 

Quando se pretender que alguma coisa , objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo, se nenhum foi indicado. É interessante que se tenha sempre a mão esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibração de energização em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para alguém”.  Trecho extraído do livro “Rituais e Mistérios do Povo Cigano”, de Nelson Pires Filho.